segunda-feira, 29 de outubro de 2018

AMAR



AMAR!
Eu quero amar, amar perdidamente!Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca, em "Charneca em Flor"

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Arnaldo Jabor sobre o RS


Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. Olham o escândalo na televisão e exclamam ‘que horror’. Sabem do roubo do político e falam ‘que vergonha’.
Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam ‘que absurdo’.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem ‘que baixaria’.
Assustam-se com os ataques dos crimi
nosos e choram ‘que medo’.
E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição ‘neste país’.
Do ressentimento passivo à participação ativa.
Pois recentemente estive em Porto Alegre,onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.
Abriram com o Hino Nacional.
Todos em pé, cantando.
Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.
Fiquei curioso. Como seria o hino?
Começa a tocar e, para minha surpresa,todo mundo cantando a letra!
‘Como a aurora precursora do farol da divindade, foi o vinte de setembro o precursor da liberdade’.
Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.
Com garrafa de água quente e tudo.
E oferece aos que estão em volta.
Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo.
Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem.
Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista,não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru,nos anos setenta, não sei mais o que é ‘comunidade’.
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.
Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é… Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os ‘ressentimentos passivos’ se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de ‘basta’ contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será.
Esse grito exige consciência coletiva,algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização.
Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.
São Paulo é um grande campo de refugiados,sem personalidade, sem cultura própria, sem ‘liga’.
Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito – se vier – só poderá partir das comunidades que ainda têm essa ‘liga’.
A mesma que eu vi em Porto Alegre.
Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira.
Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.
De minha parte, eu acrescentaria, ainda: ‘…Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra…’


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Perdão


O ato de perdoar é sublime
Perdoar por erros
atos e gestos
Amacia nossa alma,
alimentando-a de esperança e de uma vida melhor.
Enriquece nosso espírito.

Se tiveres a oportunidade de perdoar, não disperdice-a.
Se tiveres coragem de pedir perdão, não temas a resposta,
Jamais será tarde para corrigir o q nos atormenta.

Laura







quinta-feira, 18 de agosto de 2011


"Não precisamos de mais dinheiro,não precisamos de mais sucesso ou fama,não precisamos do corpo perfeito,nem mesmo do parceiro perfeito,agora mesmo,neste momento exato,dispomos da mente,que é todo o equipamento básico de que precisamos para alcançar a plena felicidade."
Dalai Lama


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Inferno Astral



Inferno astral, existe? Olha, se existe não sei, mas nestes dias que antecedem meu aniversário, estou passando por várias provas, e quero deixar registrado que, independente de ter ou não inferno astral, tudo podemos se formos verdadeiros, se acreditarmos que a verdade supera tudo, misturado com sabedoria e humildade. Estou à espreita, restando-me o tempo (sempre meu aliado) e com muita fé em Deus! Darei notícias em breve sobre 'inferno astral' provando ou não que é apenas uma 'superstição'.
Beijos!!!
Publicada escutando: Aonde vai chegar- Ponto de equilíbro

segunda-feira, 24 de maio de 2010




Felicidade...

É o q devemos sentir todos os dias... fazer com q tudo nos faca bem, e nos dê experiência e acima de tudo sabedoria... compreender tudo isso nao é difícil... como uma frase (numa musica qqr, pois nao sou d guardar nomes) "quem tem amor no coracao, nao pensa em guerra" !!

Entao, q tal cultivarmos o amor?? Pois os frutos serao prazerosos.

Falar de coisas boas, rir, rir muitooooooo, mesmo naqueles dias em q ao olharmos no espelho, odiamos e nos achamos ridículos(as). Qual o problema? Nem tudo q reluz é ouro!!!

Boas risadas e muuuuuuuuuuuuito amor!!!

domingo, 18 de abril de 2010


É assim q te quero, amor,assim, amor, é q eu gosto de ti,tal como te vestese como arranjasos cabelos e comoa tua boca sorri,ágil como a águada fonte sobre as pedras puras,é assim q te quero, amor,Ao pão não peço q me ensine,mas antes q não me falteem cada dia q passa.Da luz nada sei, nem dondevem nem para onde vai,apenas quero q a luz alumie,e também não peço à noite explicações,espero-a e envolve-me,e assim tu pão e luze sombra és.Chegastes à minha vidacom o q trazias,feitade luz e pão e sombra, eu te esperava,e é assim q preciso de ti,assim que te amo,e os q amanhã quiserem ouviro q não lhes direi, q o leiam aquie retrocedam hoje pq é cedopara tais argumentos.Amanhã dar-lhes-emos apenasuma folha da árvore do nosso amor, uma folhaq há de cair sobre a terracomo se a tivessem produzido os nosso lábios,como um beijo caídodas nossas alturas invencíveispara mostrar o fogo e a ternurade um amor verdadeiro.
Pablo Neruda