quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Desilusão


Ela cala

Ela sofre

Em meio à um turbilhão de pensamentos

Sua mente está doente

O que as pessoas querem?

Que ela feche o seu ventre

Seja delinquente

Feche o seu mundo

Se torne dependente

De milhões de entorpecentes.


Ela quer um afago

Um ombro amigo, um amor

Que amenize o seu fardo, sua dor.


Quer promessas cumpridas

Sonhos realizados

Hipocrisia dilacerada

Paz infinita

Inveja calada

Ódio distante

Amor sempre presente

Risos sinceros

Carinho constante

Beijo caliente.


Pintou o seu mundo

Colorido por si só

Acreditou no amanhã

Nos olhos de hortelã

Caiu, foi ao fundo, escureceu


Queria amar

Queria a Paz

Enfim... morreu.
Publicado e escrito por Laura Fracalossi Vargas.

12 comentários:

Juℓi Ribeiro disse...

Laura:

Agradeço a sua gentil visita.
É um prazer ter o seu blog
linkado ao meu.
Coloquei seu link na página
de meus amigos:
(http://julls17.blogspot.com/2007/07/desabafo.html)

Adorei seus textos e poesias.
Você tem uma inspiração maravilhosa e um enorme talento.
Um abraço.

Anônimo disse...

Grato pela visita Laura em meu espaço e parabéns pelo teu! Belo!!!
Escreves muito bem, sei o prazer desse ofício... E também o meu!
Abraços

Jac C. disse...

Uau... que texto forte!
Foi vc quem o fez?
A imagem tb ficou perfeita.
Bjs

Laura disse...

Sim Jac, fui eu... até vou colocar 'escito por Laura' husahsuhusahsa

Beijo a todos.

Anônimo disse...

olá Laura bonito este teu texto mas um pouco triste
parabens adorei
vou voltar se não te importares.
bj

Edna Federico disse...

Forte, Laura, cheio de sentimento...parabéns!
Beijo

Alê Periard disse...

"Poeta bom é poeta morto!"

Como dizem...

Texto interessante!

Obrigada pela visita!

Alexandra Periard

Anônimo disse...

Minha cara Laura, poema profundo e escrito com a alma. Muito bom!Muito bom! Parabéns. Paz e harmonia.

Forte abraço.

CAUROSA - caurosa.wordpress.com

O Profeta disse...

Onde acaba a terra e começa o Mar
Há um lugar onde vive a ilusão
Repousa na madrepérola das conchas
Com a forma de um coração

Onde as giestas se agarram à areia
Onde as pedras têm diadema de algas
Onde o Mar conta histórias longínquas
Onde as vagas soltam distantes mágoas


Bom domingo



Mágico beijo

Anônimo disse...

Sabe como poucos escrever o q senti.

Te amo hj e sempre!!!

Bjo

Anônimo disse...

oi Laura passei pra te ler novamente.
bj
PS: Fareixa é ancora mesmo mas nós pescadores temos o nosso calão

Lia Noronha &Silvio Spersivo disse...

Laura: toda a tristeza levou essa poesia ao infinito dos sentimentos...onde td se eterniza!
Bjus diretamente do meu Cotidiano pra ti.